Mototerapia… será que isso funciona?

Tempo de leitura: 3 minutos

Essa imagem bem-humorada que recebi em um grupo de WhatsApp e trago para vocês hoje apresenta algumas alternativas de terapia que merecem uma análise mais detalhada, por isso a minha proposta nesta postagem é responder à pergunta que coloquei lá no título: “será que mototerapia funciona?”

Eu me sinto apto a falar sobre esse assunto pois fiz terapia por mais de dez anos com alguém me ouvindo, aprendi a dar mais atenção à minha pessoa e, por outro lado, comecei a andar de moto aos 7 anos de idade! Portanto, quando estou em cima de uma moto, indo para qualquer lugar, eu consigo entrar em sintonia com a natureza externa e também com a minha natureza interior e isso me faz muito bem!

Não importa se a chuva cai, se o sol brilha ou se o vento canta; eu só escuto a voz do meu coração e me desligo completamente de todos os problemas. Curto muito ficar sozinho, apenas na companhia da minha moto e fazer autoanálise. Penso nos meus filhos, nos meus netos, nos familiares, nos amigos que não são motociclistas, na minha empresa e procuro transmitir mentalmente uma boa energia. Então, respondendo à pergunta inicial, para mim funciona e muito!

Voltando à imagem que inspirou a escrita desse conteúdo, a primeira modalidade de terapia, eu e minha moto, posso dizer que simplesmente sou fã de carteirinha, já a pratico há mais de 30 anos e funciona de verdade. A sensação de poder se ouvir por inteiro é algo que não tem como precificar e tem potencial para ajudar a resolver qualquer tipo de problema que esteja nos afligindo.

A segunda modalidade, terapia de casal, eu fiz bastante nos tempos de namoro com a Cidinha e posso garantir que é muito gostoso e une ainda mais o casal. (Claro que se a acompanhante gostar de ficar falando o tempo todo no nosso ouvido para tomarmos cuidado, passa a ser “persona non grata”.)

A terceira modalidade, eu e meus amigos motociclistas, estreita os nossos laços de amizade, o senso de atividade comunitária.

E no final, todas essas terapias têm seu desfecho em um bar, onde praticamos a terapia motivacional com o nosso grupo de amigos motociclistas mais chegados reunidos, cada um com sua bebida preferida em mãos e podemos conversar sobre os mais variados temas, sem medo de sermos felizes.  

Eu e meu grupo de amigos motociclistas levamos tão a sério essa modalidade de terapia motivacional que batizamos “as nossas consultas semanais” de Quartas Sem Lei, cuja expressão “sem lei” pode ter dois significados: sem regras ou normas estabelecidas; ou sem as companhias femininas, no velho e bom italiano.

Curiosidade retirada do baú de um motociclista 80+

Antes do governo Collor eu só comprava motos importadas usadas, algumas com 30, 40 anos de uso.

Entre 1970 e 1990 eu cheguei a ter 15 motos, uma espécie de colecionador marca barbante*, uma expressão já em desuso que poderia significar um colecionador mediano.

*Marca barbante era como se chamava a cerveja produzida no Brasil e comercializada para o povo no século XIX.  O nome foi devido as garrafas possuírem um barbante que prendia a rolha, evitando que esta saísse com a alta pressão causada pela fermentação intensa, tal qual a “gaiola” na rolha da garrafa de champanhe. Daí ficou essa qualificação para tudo o que não era de muita qualidade.

Clique aqui para ler outro artigo que escrevi sobre mototerapia, em 2018.

2 Comentários


  1. Muito bacana seu Post, Dante. Bacana mesmo.

    Bem, por trabalharmos com motociclistas desde 2009 , podemos garantir que a mototerapia funciona sim, e funciona muito bem.

    Inclusive, depois dê uma olhada por favor em nosso site http://www.mototerapia.com.br e se achar interessante nos chame por gentileza no whats app do site.

    Grande abraço e parabéns pelo conteúdo.

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