Fazer o bem, faz bem

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O que significa fazer o bem?

Antes de mais nada, quero começar esse texto dizendo que o bem é feito por pessoas do bem.

Por que digo isso?

Porque como todos vocês sabem muito bem, existem as pessoas do mal, que são as briguentas, as invejosas, as que nunca estão contentes, que jamais agradecem pelo que têm e só sabem lastimar pelos percalços e desafios que encontram pelo caminho.

Pensando aqui com os meus botões, chego à conclusão de que fazer o bem é mais simples e fácil, porque existem várias formas de colocar o bem em ação e, na grande maioria das vezes, só precisamos dedicar um pouco de tempo e atenção para alguma pessoa ou causa. Para aqueles que têm maior disponibilidade financeira, a forma mais conhecida é através de doações para projetos e instituições sérias, que realizam trabalhos assistenciais memoráveis.

No meu caso, o senso de responsabilidade solidária veio desde sempre pois aprendi através do exemplo de meus pais, que sempre apoiaram muitas causas sociais sem fazer nenhum tipo de alarde sobre as causas abraçadas.

Inspirado pelos aprendizados familiares, já há alguns anos procuro unir o útil ao agradável: comemoro o meu aniversário com uma festa e aproveito o ensejo para contribuir com projetos beneficentes que envolvam idosos e crianças.

Para facilitar o alinhamento desses dois objetivos, recebo todos os amigos e familiares para brindarmos juntos a nova idade e os meus convidados, em vez de me presentear (acredito que com o que já tenho, poderia viver mais 50 anos sem ter que comprar nada!), doam o valor que consideram justo, para duas instituições previamente selecionadas por mim, pela Cidinha e pela equipe de RH da Papirus.

No final de 2018, saudei os meus 80 anos com alegria, fé na vida, ao lado dos meus familiares, dos muitos amigos queridos e junto com o convite, enviamos um envelope apenas com uma fita adesiva para lacrar e informamos que, no dia do evento, teria uma urna na entrada do salão, para que quem quisesse, pudesse deixar a sua doação, sem que ninguém tomasse conhecimento do valor doados.

As duas instituições escolhidas foram o Lar dos Velhinhos São Vicente de Paulo, de Americana e a Casa da Criança, de Santa Bárbara D’Oeste.

O resultado foi surpreendente, nós fizemos toda a gestão das doações e as duas instituições puderam reformar móveis, comprar cadeiras e realizar uma série de reparos que fizeram a diferença na vida das dezenas de idosos e crianças que vivem em suas respectivas acomodações.

Foi tão bom poder envolver tantas pessoas diferentes para fazer o bem!

Valores como cooperação, responsabilidade social e trabalho em equipe podem parecer, por diversos motivos, distantes de nós que vivemos na maior correria, cavando oportunidades de sobrevivência. No entanto, sempre dá tempo de desacelerarmos um pouco e buscarmos alguma maneira de praticar a solidariedade com o próximo em nossas ações pessoais e profissionais, sem precisar ter acontecido alguma catástrofe provocada por fenômenos da natureza ou por ações humanas impiedosas para nos mexermos.

Fazer o bem, faz bem e atrai energia boa; sem contar que é uma fonte inesgotável de autossatisfação, alegria interior e serenidade íntima.

Pessoas do bem são aquelas que acreditam que força interior e capacidade de fazer acontecer transformam sonhos em realizações concretas. E para colocar esse pensamento em prática basta unir forças, somar boas ideias, arregaçar as mangas e AGIR.

Como disse Fernando Sabino, em seu ótimo livro O nome do Espelho:

_ Você quer conhecer o segredo de ser uma pessoa feliz?

_ Quero!

_ O segredo se resume em 3 palavras: “PENSE NOS OUTROS.”

É isso aí!

 

 

 

 

 

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