Quem diria… seis meses de pandemia!

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O coronavírus, querendo ou não, já faz parte de nossas vidas, seis meses após ser considerado uma pandemia pela OMS. Uma pedra no nosso sapato, que incomoda, nos impede de andar com tranquilidade, do qual já aprendemos algumas coisas a respeito, mas ainda não encontramos respostas para as três perguntas mais proferidas sobre esse tema:

  • Quando teremos a vacina?
  • O que ainda falta descobrir sobre esse vírus?
  • Será que quem já contraiu o vírus, pode se contaminar novamente?

Quando o tema Covid 19 começou a aparecer, eu não levei fé que passaríamos por todas essas turbulências, porém, depois da temporada de verão e Carnaval 2020 sem o respeito das medidas de precaução, as contaminações ficaram galopantes e eu fiquei bastante apreensivo.

Diante de um cenário de tantas incertezas e confusos com o “disse me disse”,  eu e minha família decidimos que o melhor a fazer seria passar os 14 dias previstos para a quarentena fora da capital e optamos na saída estratégica para a casa de campo, no interior do estado.

E essas duas semanas viraram quatro, depois oito e já estamos na vigésima quarta semana, com um número de mortos assustador e decisões político-partidárias dos comandantes de alguns estados que parecem não estar sincronizadas com a realidade da maioria das cidades brasileiras. (Até hoje fico me perguntando por que desde o início não aprovaram a quarentena vertical, apenas para a população enquadrada nos chamados grupos de risco, na qual, infelizmente, estou incluído.)

Ainda bem que uma grande parcela do povo brasileiro, incluindo aqui o empresariado, tem muita consciência e bom-senso e optou por ouvir menos o noticiário e buscou saídas para a vida continuar, com ações preventivas e disposição para enfrentar a guerra.

Eu, por exemplo, estou sentindo a maior falta de bater o ponto na fábrica, olhar nos olhos dos meus funcionários, viajar de moto com os amigos, fazer as happy hours no meio da semana, ir e vir sem patrulhamentos. Mas, fazer o quê?

E o pior de tudo são as fake news, muitas vezes divulgando teorias da conspiração assustadoras que eu prefiro não dar crédito, apesar que, se pararmos para pensar um pouco, às vezes, até alimentamos alguns pensamentos de que possa estar havendo um complô programado por uma liderança do mal, que almeja que a produção industrial dê uma estagnada e as pessoas fiquem trancadas em casa, aterrorizadas e ansiosas à espera de uma vacina, para que possam chegar com uma suposta solução que lhes conceda o poder geral e irrestrito.

Mas são pensamentos que vêm e vão embora, rapidamente, pois a mente precisa estar limpa para pensamentos positivos, sempre! Como por exemplo, acreditar que já tenha acontecido a tal imunidade de rebanho, adquirida durante esse primeiro semestre de pandemia, que vai bloquear novas ondas e evitar a repetição do desastre que foi a primeira onda, se continuarmos adotando o uso de máscara, ficarmos atentos à higienização das mãos (com água e sabão ou álcool gel) e, mais uma vez vale destacar, não esquecermos de usar o bom senso para discernir entre o que é mais indicado ou não para fazer em termos de lazer, alimentação, atividades físicas e de trabalho.

Como já disse tantas outras vezes: VAI PASSAR!

Uma pena que com tantas mortes de pessoas, postos de trabalho e empresas dos mais variados segmentos. Mas não adianta cultivar o medo, pois ele paralisa e pode até matar.

Precisamos, sim, seguir em frente, focados no “nosso mundo pessoal e profissional”, cuidando das “nossas produções” e da “nossa casa” com saúde e garra de vencer, porque a VIDA CONTINUA.

E vale rezar para que seja descoberta uma vacina eficaz e segura o mais breve possível! Amém!

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