Conviver em grupo é uma arte que precisa ser aperfeiçoada

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Hoje o destaque vai para um amigo, companheiro de várias jornadas e que faz parte de um grupo de motociclistas que eu me agreguei já há algum tempo chamado BMW Tour, que como o próprio nome diz, é formado por pessoas que usam motocicleta BMW.

(Os seguidores desse grupo podem até ter motos de outras marcas, como é o meu caso, mas fazem jus à marca alemã quando se reúnem com esse propósito.)

Quando eu comecei a frequentar mais assiduamente os encontros desse grupo, um motociclista em especial me chamou a atenção e logo ficamos amigos: Luiz Roberto Antunes!

Luiz é uma pessoa maravilhosa, sempre de bom humor, fazendo graça com tudo, tirando um sarro dos companheiros e é casado com a Ana, que também é sensacional.

Luiz e Ana

Exímio motociclista, ele tem o respeito do grupo pois é muito ágil sobre duas rodas, mesmo quando atinge velocidades mais respeitáveis.

(Aliás todo o pessoal “BMWista” anda um pouco mais forte do que a turma que curte Harley Davidson.)

Por falar em grupos… Mario Zupo, Luiz Bedoschi e filho, Luiz Roberto, Canette, Dante e Enio Palazzi.

O único problema do Luiz é que ele não gosta muito de olhar no espelho retrovisor da moto, a gente se esforça para ensinar isso para ele, mas ele nem dá bola pra gente.

Luiz é muito querido por todos do grupo porque além de muito engraçado, é uma pessoa leve, que sabe levar a vida numa boa.

Luiz Roberto e Canette foram me prestigiar no lançamento da minha biografia

E sabe qual a profissão dele?

Ele tem uma fábrica de selos! Sabe aquele selo do maço de cigarro? Pois então, ele é fabricado pelo meu amigo Luiz, que também produz selos para uma série de outros produtos.

Neste período em que o Brasil vive momentos turbulentos na economia, nós temos nos encontrado bem menos do que eu gostaria, pois todos estamos dedicando atenção redobrada aos negócios e o tempo para os nossos encontros descontraídos ficou mais reduzido.

E já que estou escrevendo sobre o Luiz, vou aproveitar o gancho e falar também no potencial agregador que ele tem no nosso grupo, coisa muito importante, já que conviver em grupo não é uma das tarefas mais simples da vida, concordam?

Pra falar a real, conviver em grupo não é fácil, não importa qual, porque vêm à tona gênios, manias, costumes, jeitos diferentes de viver trazidos de convívios sociais diferentes.

E o Luiz Roberto, pasmem, algumas vezes já foi considerado meio desagregador por quem não o conhecia muito bem, porque a sua forma de se expressar é muito séria, mesmo quando está falando alguma coisa bem light. Na verdade, ele está sempre brincando, “tirando uma” como dizem os mais jovens, mas às vezes é mal interpretado.

Como toda pessoa que faz muita graça, ele não sorri enquanto está falando, contando alguma coisa e só depois que ele comprova a reação que causou é que cai na risada também. Então, o Luiz, como desagregador, ele é um agregador, o que é sempre muito bom!

Por que estou falando nisso?

Porque percebo que nos outros grupos que participo existem desagregadores reais, que gostam de “colocar fogo” no grupo, têm prazer em discordar dos programas que são combinados, gostam de ser do contra, especialmente na definição dos roteiros que vamos seguir nos nossos passeios.

E quando aparece uma pessoa desagregadora em um grupo, o grupo ressente e isso começa a dificultar o bom relacionamento e a harmonia entre os membros. Acabam acontecendo divisões dentro do grupo, a disputa de quem vai ficar do lado de quem, que é uma coisa bem chata e sem sentido, porque se procuramos um grupo, significa que não queremos fazer aquele tipo de atividade sozinhos. Queremos compartilhar da companhia de outras pessoas que gostam de fazer a mesma coisa que a gente gosta.

Qual o objetivo de um grupo de motociclistas?

Agregar um determinado número de pessoas que curtem motocicleta e que querem fazer viagens nacionais e internacionais bacanas, divertidas, agradáveis e bem planejadas.

Só que participar de um grupo acaba sendo um belo exercício de consenso e precisa ser assim.

Os membros devem resolver diferenças pessoais, simpatias e antipatias gratuitas, incômodos, discordâncias bobas e buscar forças e motivos para seguirem juntos, desenvolvendo atividades e tarefas de caráter coletivo, aprendendo a abrir mão de visões e vaidades pessoais para construir visões e atividades de grupo, porque o bacana é chegar todo mundo junto e feliz no destino planejado.

Quando um grupo consegue conviver harmoniosamente, os membros podem concentrar-se no propósito principal, que é se divertir sem perder tempo com disputas que não trarão resultado algum.

Mesmo não olhando no espelho, esse amigo faz muita falta

 

 

 

2 Comentários


  1. Companheiro, agregar é uma arte, e nesse palco você tem protagonismo. Abraço. Marcus

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    1. Caro Marcão,

      Obrigado pela consideração que vc tem comigo! Vc sabe, por experiência própria, que eu tento ser o mais agregador possível.
      Grande abraço.

      Responder

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