Sentimento de dever cumprido

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Tomar vacina sempre foi algo muito natural na minha vida. Quando criança era levado pelos meus pais, depois levei os meus filhos, a minha família inteira sempre se vacinou anualmente e eu nem saberia enumerar as tantas finalidades que já me vacinei, porque foram inúmeras vezes.

Então eu em sinto superseguro de me vacinar e sei que é algo muito necessário. Cá entre nós, na atualidade, devemos ter medo do coronavírus e não dos imunizantes contra ele.

Poxa vida, nós estamos há um ano em quarentena, trancados em casa, torcendo para que a Ciência vença mais esse desafio, trabalhando a mente para não pirar e quando tive certeza de que estava chegando a minha vez de poder me vacinar, o sentimento foi o melhor possível, de acolhimento, de poder cumprir o meu dever de me prevenir da contaminação pelo vírus e também de não correr o risco de contaminar as pessoas que convivem comigo. 

Eu nunca podia imaginar que fosse passar por algo parecido, como o que está acontecendo no mundo inteiro, nesse último ano, por causa da pandemia do coronavírus. Nunca poderia imaginar que existisse um negócio tão chato, restritivo e ameaçador!

Só que, na minha cabeça, eu penso que isso tudo que estamos passando tem que servir para alguma coisa. Alguém está querendo falar alguma coisa pra gente e nós estamos demorando a compreender o que é, porque os números estão aí, e o inimigo, apesar de invisível, está causando muitos estragos.

A nossa única chance de vencer esse desafio que se colocou em nossas vidas, é seguir essa luz maravilhosa que nos acena para iluminar o caminho, essa luz que se chama VACINA. 

E foi com muito entusiasmo que contei os dias até chegar o momento que vivi nesta segunda-feira, primeiro de março de 2021, quando finalmente pude tomar a primeira dose da vacina. Sensação de alívio e esperança da vida voltar ao normal.

Mas Dante, a vacinação para a sua faixa de idade começou no dia 27 de fevereiro, sábado, como você conseguiu conter a ansiedade de querer ser um dos primeiros da fila?

Pois é! Questão de estratégia. Se todos quiserem ser os primeiros da fila, a fila vai ficar gigante. Então vamos colocar a cabeça para pensar… se deixasse para ir na segunda-feira, na hora do almoço, as chances de ter aglomeração seriam bem menores.

Na fila da vacina, acompanhado pela Cidinha. Dever cumprido

E não é que eu estava certo? Tudo foi resolvido em cerca de vinte minutos.

O que passou pela minha cabeça?

“Vai dar certo! Não vai dar nenhuma reação adversa! Tomara que chegue logo a segunda dose! E se tiver uma febrinha ou indisposição, que venha. Não estou nem aí.”

Daqui para a frente, a minha grande preocupação e torcida é que a vacina chegue para todos os brasileiros, para que possamos retomar as rédeas das nossas vidas. Sem a desagradável companhia desse tal de Corona.

Que assim seja!

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