O novo momento do Brasil

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Há alguns meses antes das eleições de 2018, eu já tinha feito alguns prognósticos sobre quem teria mais chances de se eleger na hora da votação e o resultado das urnas foi condizente com o que já vinha se manifestando em uma grande parcela da mídia e, principalmente, com os anseios mais profundos de muitos brasileiros.

Apesar do antagonismo (que não favorece discussões acaloradas sobre o tema, pois pode acabar em discussão…), estamos vivendo um momento de pura catarse, da qual estou assistindo da plateia, sem grandes participações, porque aprendi com meu pai e minha avó e trago comigo como regra de ouro do bem viver, não me aprofundar em demasia nas polêmicas cujo tema central gire em torno de religião, política ou filhos.

Claro que isso não impede que eu manifeste a minha opinião a respeito do momento histórico da mais alta importância que estamos vivendo e por isso estou aqui, escrevendo esse artigo, coincidentemente, bem no momento em que acabo de ler que Sérgio Moro ainda nem assumiu, mas já colhe os primeiros resultados.

De acordo com o articulista José Nêumanne, do Estadão de hoje, 5 de novembro de 2018, “o anúncio de que o juiz Sergio Moro será superministro da Justiça no governo Bolsonaro já produziu um efeito benéfico na pauta da cúpula da Justiça brasileira. Estava marcada para 7 de novembro a reunião da 2.ª Seção do STJ para reduzir o prazo de prescrição de crimes cometidos de dez para três anos – menos de um terço – e ela foi cancelada depois da notícia. Com isso, as empresas interessadas, principalmente as grandes empreiteiras, como a Odebrecht, que seriam beneficiadas com mais esse mimo da alta aristocracia judiciária, não o serão mais.”

Como presidente de uma indústria de papel, eu estou sempre ligado nas notícias, buscando me atualizar de todas as formas possíveis para poder orientar a minha equipe de trabalho das coisas que eu acho corretas, das tendências que devemos ficar de olho, porque eles esperam essa postura e eu gosto de corresponder.

(Aliás, essa semana eu tenho recebido parabéns da minha equipe por ter insistido em defender as ideias do Bolsonaro durante a campanha, mostrando para eles que, apesar de algumas posições e falas meio intempestivas e rudes do ainda candidato, ele era boa gente, um político sério, um dos poucos que não se deixaram levar pelas cantilenas petistas.)

Bolsonaro foi um candidato como qualquer pessoa poderia ser, porém com o diferencial de ter planejado boas estratégias de campanha e com traquejo político para driblar os adversários e as adversidades.

É bem verdade que foi bem difícil para uma grande parcela da população (especialmente as mulheres!) entender as “malcriações” que envolviam o seu discurso político, mas que, na minha opinião, não passavam de resquícios de sua formação militar, de alguém que estava apenas aprendendo à duras penas a virar um político mais engajado, com pretensões de ocupar o mais alto cargo da gestão pública do país.

(Diga-se de passagem, aprendeu direitinho e deu um show, mesmo abatido, se recuperando de uma facada!)

No fundo, Bolsonaro não passa de um “cabeçudo”, que um belo dia idealizou que se fosse presidente do Brasil poderia “colocar ordem na casa”, simplesmente fazendo o que precisa ser feito, com ética, transparência, sem corrupção e equipe bem preparada, escolhida pela meritocracia e não por conchavos político-partidários. (A exemplo da escolha de Paulo Guedes e equipe para a pasta econômica, do astronauta Marcos Pontes para a área da Ciência e Tecnologia e do juiz Sérgio Moro para as questões da Justiça.)

O objetivo dessa tão atribulada jornada? Alavancar o país!  Abrir novas possibilidades de desenvolvimento para ocuparmos uma posição mais destacada e respeitada no cenário mundial. Contribuir para o país “dar certo” como todos nós, brasileiros honestos, também queremos e vamos continuar trabalhando arduamente para alcançarmos esse tão sonhado objetivo.

Bolsonaro está certo! Quem acredita no próprio potencial e se cerca de pessoas competentes e honestas vai longe e realiza grandes conquistas.

Precisa aprender a dosar melhor seus posicionamentos e conter o ego? Sim!

Precisa encontrar caminhos mais viáveis e realistas para a tributação de impostos, para as leis previdenciárias e trabalhistas, para a saúde, educação, segurança e trabalho? Imprescindível ou não sairá do lugar.

Precisa encontrar a comunicação e linguagem mais afinadas e alinhadas com os objetivos a serem alcançados? Sem dúvidas! Mas está no caminho certo e vai contar com a minha ajuda! Ele e o João Dória, nosso novo governador, que também tem o meu respeito e admiração pelo potencial agregador, pela agilidade em traçar planos estratégicos e parcerias para viabilizar a resolução de problemas e pela garra de arregaçar as mangas e fazer!

Agora vai!

(E como gosto de fazer previsões, vou arriscar mais uma: em 2019 o Brasil vai crescer na ordem de 3% e a partir de 2020, no mínimo 5% ao ano! Quem viver, verá!)

 

 

 

 

 

 

 

 

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